A Polícia Civil já ouviu 21 pessoas no inquérito que investiga a morte do dentista Lucas Maia de Oliveira, de 36 anos, encontrado amarrado na cama, no apartamento onde morava no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. O assassinato é investigado como homicídio qualificado e furto.
A informação foi divulgada nesta terça-feira (5) pela delegada Zaira Pimentel, titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) e responsável pelas investigações do caso.
“Por enquanto é cedo para determinar a motivação. Normalmente, quando a motivação ainda não está pré-definida, é o autor do delito que traz essa informação”, ressaltou.
Segundo a delegada, o homem que esteve no apartamento do dentista dias antes da morte dele, e foi ouvido pela Polícia Civil na última quarta-feira (29), não é suspeito de participar do crime. Ainda de acordo com a delegada, os elementos de prova foram analisados e foi constatado que o homem não era o mesmo que aparecem nas filmagens do elevador como principal suspeito do crime.
Na semana passada, o homem suspeito de envolvimento na morte do dentista foi identificado.
A delegada disse que a Polícia Civil aguarda o laudo do DPT para ter acesso a novas informações que possam ajudar na resolução do crime.
Percurso do suspeito
O suspeito fez um percurso de uma hora com o carro da vítima antes de abandonar o veículo na região da Avenida Vasco da Gama, próximo da região do Vale da Muriçoca, a cerca de 2,5 quilômetros do edifício.
A polícia investiga a possibilidade de uma outra pessoa tenha esperado o suspeito, em um outro carro, no ponto que ele deixou o veículo da vítima. Ele teria fugido com as TVs, o notebook, roupas e dinheiro.
Nas imagens das câmeras de segurança do prédio, o homem aparece usando capuz e caminhando com tranquilidade, enquanto empurra uma mala até desaparecer da imagem.