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Caso Hyara: tiro que matou cigana foi disparado por cunhado de 9 anos, conclui polícia

O inquérito policial foi encaminhado para o Poder Judiciário com o indiciamento de duas pessoas

Reprodução
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A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia Territorial (DT), do município de Guaratinga, com o apoio da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis), concluiu o inquérito policial sobre a morte da adolescente Hyara Flor Santos Alves, ocorrida no início de julho deste ano. O caso foi concluído e encaminhado para o Poder Judiciário, na quinta-feira (10). 

A sogra de Hyara Flor foi indiciada por homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo, considerando que a pistola utilizada no crime pertencia a ela. O tio da vítima foi indiciado por disparo de arma de fogo, referente a tiros deflagrados contra a residência do casal de adolescentes. O adolescente, ex-companheiro da vítima, foi ouvido por meio de vídeo conferência pela juíza da comarca de Guaratinga. A sua permanência na internação socioeducativa ficará a cargo do Ministério Público e do Poder Judiciário. 

 A investigação do caso concluiu que o tiro que atingiu a vítima foi deflagrado pelo cunhado da adolescente, de nove anos, quando a criança e Hyara brincavam com a arma no quarto dela. No curso das apurações foram analisados laudos periciais, oitivas de 16 pessoas, entre elas, duas crianças que prestaram depoimento especial com a presença de promotor de Justiça da Promotoria da Infância e da Juventude do Ministério Público da Bahia. Também foram analisadas imagens de câmera de vigilância do endereço do fato, documentos e mensagens de celular e redes sociais, além de apurações em campo.