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Caso Hyara: Polícia encerra divulgação de informações e pai fala sobre 'prêmio' por cabeça de assassino

Diferentemente das autoridades, os parentes de Hyara continuam a se manifestar. No final da noite de ontem, o pai da menina, Hiago Alves, publicou um vídeo em que nega ter oferecido recompensa por quem matar o acusado de cometer o crime contra sua filha. 

Divulgação
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A Polícia Civil da Bahia segue em busca do acusado de matar a jovem cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, em Guaratinga, na Bahia. O principal suspeito é um jovem, também de 14 anos, conhecido como Amadeus. Eles estavam casados. 

Contatada pela Salvador FM, a Polícia Civil afirmou que não mais divulgará informações sobre o caso. "Detalhes não estão sendo divulgados para não interferir na apuração", afirmou, por meio de nota. 

Diferentemente das autoridades, os parentes de Hyara continuam a se manifestar. No final da noite de ontem, o pai da menina, Hiago Alves, publicou um vídeo em que nega ter oferecido recompensa por quem matar o acusado de cometer o crime contra sua filha. 

"Venho agradecer a todos que se comoveram pela morte da minha filha. Quero dizer só uma coisa: não ofereci dinheiro pela cabeça de ninguém. Quero justiça, isso sim. Dinheiro eu não ofereci nada", afirmou. Antes, informações nas redes sociais apontavam que o cigano pagaria até R$ 300 mil por quem ajudasse na captura. 

Hoje (11), a mãe da jovem, Nany Guimarães, falou sobre a filha. "Tinha um coração tão grande, brilhava tanto. O sorriso dela já era nos olhos", afirmou. 

Em entrevista à Salvador FM, a advogada da família de Hyara, Janaína Panhossi, disse que menina pediu ajuda do pai horas antes de ser assassinada. "Ela ligou na noite anterior para o pai, por volta de 20h, e disse que precisava muito falar com ele. Eles tinham uma relação muito próxima, mas ele acabou não indo. Na cultura deles, quando a filha casa, eles se metem o mínimo possível na vida da filha. Ele se arrepende muito, repete muito isso, diz que se tivesse dado importância, teria evitado", contou.