Polícia

Caso Atakarejo: delegada-geral vê ‘latente responsabilidade’ da empresa

Dois homens foram pegos furtando carnes em uma unidade do mercado e entregues, pelo gerente da loja, a traficantes

NULL
NULL

Por: Alexandre Galvão

A delegada-geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos Brito, afirmou que há “latente responsabilidade” do supermercado Atakarejo no crime que vitimou Bruno Barros da Silva, 29, e Ian Barros da Silva, 19. Os dois foram pegos furtando carnes em uma unidade do mercado e entregues, pelo gerente da loja, a traficantes. 

“O crime chocou pelo grau de perversidade que foi empregado. Estávamos desenvolvendo nossas investigações, mas o trabalho da polícia judiciária é minudente. É preciso estar atento às atitudes do estabelecimento comercial, quando eles escolheram acionar bandidos e não a polícia. É latente a responsabilidade da empresa nesse caso. Vamos buscar a responsabilização de cada um”, afirmou Heloísa durante coletiva na manhã desta segunda-feira (10).

Três seguranças do Atakarejo e quatro traficantes do Nordeste de Amaralina foram presos, na manhã desta segunda, durante uma operação da Polícia Civil, através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Além das ordens de prisão, mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em residências e também no estabelecimento comercial.
 

Leia mais:

Caso Atakarejo: Chefe da SSP diz que população armada resulta em ‘desgraceira’

Caso Atakarejo: Polícia Civil prende gerente de loja e três traficantes 

Caso Atakarejo: Operação visa trazer novos elementos, revela diretora do DHPP

Mais dois seguranças do Atakarejo são capturados pela polícia