Polícia

Baralho do Crime já tirou de circulação 82 bandidos

Após exibir os rostos dos criminosos mais procurados do estado, já contribuiu para 68 prisões.

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O baralho do Crime, ferramenta da Secretaria da Segurança Pública (SSP) que estimula a participação da população na busca por criminosos foragidos, já foi atualizado 110 vezes desde sua criação, em 2011. Após exibir os rostos dos criminosos mais procurados do estado, já contribuiu para 68 prisões. 

Escondido em São Paulo, capital, o Valete de 'Paus' Alexsandro Sales Santos, o Leque, 23 anos, foi a última prisão do ano de integrantes da ferramenta. Preso pela polícia paulista, Leque era procurado por homicídio e foi conduzido para Salvador na última sexta-feira (23).

Além dos presos, 18 procurados tiveram os pedidos de prisão revogados ou extintos a pedido da Justiça, e 24 morreram em confronto com a polícia. O naipe de 'Ouros' sofreu 46 mudanças, seguido por 'Paus' com 29, 'Copas' com 20 e 'Espadas' cujas cartas foram renovadas 15 vezes. 

De acordo com o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, o crescimento nas prisões ocorreu pelo aumento das denúncias. “O público se sente seguro em colaborar através da denúncia anônima e isso tem ajudado muito no trabalho da polícia”, afirmou Barbosa. 

Os procurados pela polícia Dílson da Paz dos Santos, o 'Renato Químico', e Tarcísio Antônio Silva Itaparica, conhecido como “Bibiu”, foram alguns dos bandidos de grande periculosidade, retirados de circulação este ano. Juntos foram responsáveis por mais de 50 homicídios. Ambos agiam no Subúrbio Ferroviário. 

Entre os nomes inseridos no Baralho do Crime este ano e que continuam sendo investigados pela polícia estão: o 'Às de Paus' Joel Cardoso dos Santos, conhecido como 'Chefe ' ou 'Coroa', 'Às de Ouros' Israel Silva Santos, o 'Nenem' e 'Rei de Copas' Leone dos Santos Costa, o Leone do Pânico. 
Inclusão

O histórico do procurado é o termômetro utilizado pelo Disque Denúncia, setor da SSP que confecciona o Baralho do Crime, para saber qual carta ele ocupará no jogo. Os criminosos investigados por homicídios ocupam os naipes mais altos do baralho – Ás, Reis, Damas e Valetes.

A solicitação da inclusão é feita pela Polícia Civil, após investigação e levantamento da documentação necessária: mandado de prisão, referência do processo criminal e pesquisa prisional, além de uma fotografia.
A ferramenta está disponível no site da SSP, através do link do Disque Denúncia. Para colaborar não é preciso identificar-se, basta entrar em contato através dos números (71) 3235-0000 (capital e Região Metropolitana) e 181 (para interior). A SSP pede que em 2017 os baianos continuem contribuindo para a manutenção da segurança no estado. 

Fonte: Ascom-SSP