Fora da cadeia

Acusados de decapitar mulher são liberados após Justiça dizer que eles não oferecem risco à sociedade

Vítima sofreu emboscada em Fortaleza (CE)

Foto: Freepik
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Três pessoas que foram acusados de decapitar uma mulher foram soltas pela Justiça em março e, atualmente, estão apenas cumprindo medidas cautelares na cidade de Fortaleza (CE). O caso ganhou repercussão nesta semana.

O trio acusado de decapitar a mulher é composto por Yuri Marques Nogueira, Francisca Glaucimara Cardozo da Silva e Jadeline Silva. Eles foram liberados após o Juízo da 2ª Vara do Júri de Fortaleza entender que “não há elementos que demonstrem que eventual liberdade dos acusados causaria risco à ordem pública”.

O crime aconteceu em novembro de 2022, quando Aurileide Gonçalves da Silva, conhecida como Neide, foi assassinada no bairro Pirambu. Após sofrer uma emboscada, ela foi amordaçada, assassinada, decapitada e teve seu corpo abandonado em uma praia da capital cearense.

Segundo o g1, Neide foi morta porque tinha uma foto no celular de familiares fazendo símbolos em referência à facção Guardiões do Estado (GDE). Os acusados são suspeitos de fazer parte do Comando Vermelho (CV), facção rival.

O crime

No dia do crime, Aurileide foi chamada por uma amiga até um local ermo, onde os criminosos prepararam uma emboscada para matá-la. No local, eles tomaram o celular da vítima, onde checaram as fotos que ela tinha no aparelho. O corpo foi decapitado e abandonado na Vila do Mar.

Medidas cautelares

Sem o encarceramento do trio acusado de decapitar a mulher, medidas cautelares foram aplicadas, como o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de ir a locais públicos, a proibição de sair da cidade por mais de oito dias, comparecer a audiências convocadas pela Justiça e estar em casa das 20h às 6h todos os dias.

“O processo encontra-se em fase de instrução, etapa em que são realizadas audiências e as testemunhas são ouvidas. Após a conclusão dessa etapa, será decidido se eles irão ou não ao Júri Popular. O processo segue em andamento. Um eventual descumprimento das medidas implicará na decretação da prisão preventiva”, disse o Tribunal de Justiça do Ceará por meio de nota.

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