Géssica de Paula Silva Barbosa, presa na última quarta-feira (28) por ter supostamente participado de um ato que botou fogo na base de uma estátua que homenageava o bandeirante Borba Gato, terá resposta sobre soltura dentro de 24 horas.
A juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, do Departamento de Inquéritos Policiais da Capital, que cuida do caso, decidiu dar um prazo de 24 horas para a Polícia Civil se manifestar sobre a necessidade de manter Géssica atrás das grades.
Géssica é esposa do entregador de aplicativos, Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Galo, que se entregou como o autor do ataque. O casal, que foi hoje à tarde à sede do 11º Distrito Policial de Santo Amaro para prestar depoimento, acabou sendo preso temporariamente pelo crime de formação de quadrilha.
"Não há previsão legal para consulta do delegado no caso de uma liberdade", disse o advogado André Lozano, ao UOL que a defende. Procurado pela reportagem, o Tribunal de Justiça de São Paulo afirmou que o processo tramita em segredo de Justiça.