A 56ª fase da Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-feira (23), apura o superfaturamento na construção da sede da Petrobras em Salvador (BA), de acordo com a Polícia Federal (PF).
Até a última atualização desta reportagem, oito pessoas tinham sido presas em São Paulo. A PF ainda não divulgou um balanço oficial com informações dos outros estados.
Esta nova etapa foi autorizada pela juíza substituta Gabriela Hardt e por Sérgio Moro. A autorização dos juízes ocorre depois de o Ministério Público Federal (MPF) pedir à Justiça permissão para que os mandados sejam executados. Com a ida de Moro para o Ministério da Justiça, Gabriela Hardt ficará à frente da Operação Lava Jato até 30 de abril de 2019.
Conforme a PF, também houve superfaturamento nos contratos de gerenciamento da construção, de elaboração de projetos de arquitetura e de engenharia.
Os policiais federais estão nas ruas para cumprir os 68 mandados de busca e apreensão, 14 de prisão temporária e oito de prisão preventiva – que é por tempo indeterminado. As ordens judiciais são cumpridas nos seguintes estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
De acordo com o G1, Marice Correa, cunhada do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto, é uma das pessoas presas em São Paulo. A prisão dela é temporária.
Mario Cesar Suarez, da OAS, foi preso preventivamente na capital baiana. Já Wagner Pinheiro Oliveira, ex-presidente da Petros e Correios, foi alvo de busca e apreensão no Rio de Janeiro.
A PF ainda não divulgou o nome dos outros alvos. Os presos preventivos devem ser levados para a sede da Polícia Federal em Curitiba.
G1 // AO