Com a paralisação de ônibus deste domingo, 20, cerca de 157 micro-ônibus do Sistema de Transporte Especial Complementar (Stec) circularam pela capital baiana, de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob). Segundo o titular da Semob, Fábio Mota, o número só não foi maior porque um grupo de pessoas ligadas ao Sindicato dos Rodoviários fechou uma das garagens dos micro-ônibus.
O vice-presidente do sindicato, Fábio Primo, nega a acusação e afirma que foi uma iniciativa dos trabalhadores. "O que aconteceu foi que os trabalhadores decidiram não sair e aderir ao movimento. Eles sabem que precisam ter os direitos reconhecidos também", conta.
Mota afirma que o sindicato fechou a garagem localizada na avenida Barros Reis. Segundo ele, os micro-ônibus que circularam na cidade foram os que não estavam na garagem.
Além desses micro-ônibus, a Prefeitura autorizou a circulação de cerca de 800 veículos doTransporte Escolar para operar na cidade como transporte coletivo. A Semob explica que recomendou os empresários a cobrarem a mesma tarifa praticada pelos coletivos, de R$ 3,70, porém os veículos teriam autonomia para cobrar o valor que quiser na passagem.
A Tarde /// Figueiredo