Por 59 votos a 21, o Senado aprovou o relatório da Comissão Especial do Impeachment que recomenda que a presidente afastada Dilma Rousseff seja levada a julgamento pela Casa. Questionado sobre a aprovação do processo, durante entrevista à Rádio Metrópole, nesta quarta-feira (10), o ministro da Secretaria de Governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), Geddel Vieira Lima (PMDB), disse não ter dúvida.
"Acho que quanto mais cedo for feito, o governo atual poderá tomar as atitudes necessárias para atuar. A vontade dos senadores está clara", afirmou.
Sobre o presidente interino, Geddel falou que tem "certeza" que após esse procedimento do Senado, Temer terá mais força para realizar procedimentos. "Eu não digo que é um remédio amargo, é necessário. Quem vai dizer que o Brasil em sã consciência não é preciso fazer uma reforma previdenciária? Há distorções que não podem ser levadas em frente. Uma reforma política que altere seu modelo que está falido. Há de se avançar, um governo dito interino não tem força para isso. Uma reforma previdenciária mexe comigo, com você, com avó, avô, e o governo ganha a força para fazer a conversa com o povo", declarou.
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