A Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB) requereu ao presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Nilson Castelo Branco, a abertura de um canal de diálogo para atenção efetiva às demandas da magistratura baiana. De acordo com o presidente da entidade, Desembargador Julio Travessa, “a magistratura baiana padece, como é notório, com severas questões aliadas a problemas materiais de condições de trabalho e redução de prerrogativas sistematicamente ocorrente, dentre outros, o que não esgota o triste quadro de desvalorização dos valorosos julgadores do quadro do TJ-BA”.
Para a AMAB, o Desembargador Nilson Castelo Branco, na qualidade de Chefe do Poder Judiciário estadual, deve adotar medidas concretas para que as pretensões dos cidadãos e dos magistrados sejam ouvidas. O Presidente da associação sinaliza que o Tribunal agracia com atenção os demais órgãos do Sistema de Justiça, como a Advocacia – que foi recebida pelo Chefe do TJ-BA no dia 2 de fevereiro -, e que, a mesma atenção deve ser dada aos juízes e juízas do estado.
“Se é certo que a atitude de acessibilidade é louvável para o público institucional externo, mostra-se imprescindível que, para os colegas que corporificam e representam o Poder Judiciário baiano o tratamento dispensado seja, no mínimo, equivalente”, afirma o Presidente da AMAB no requerimento.
A entidade, que representa mais de 900 associados, pede que seja disponibilizada, com urgência, uma agenda fixa e programada até o final do ano de 2023, com reuniões periódicas para que os magistrados, com participação da AMAB, tenham um canal de diálogo direto de pleitos legítimos com a Presidência do TJ.