Com moral

Adolfo atinge apoio de 2/3 dos deputados estaduais para nova recondução na Alba

Novas manifestações ocorreram ao longo da terça-feira (29)

Foto: Divulgação
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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes (PSD), já tem o apoio de 2/3 dos colegas de parlamento estadual para garantir a recondução, pela segunda vez, ao cargo na Casa.

Na terça-feira (29), além do PT, as bancadas do PP, do PCdoB, do MDB, do Podemos e do PRD se manifestaram em prol do pessedista para gerir a Alba no biênio 2025/2026. Ao todo, dos 63 deputados, 42 já declararam apoio a Adolfo Menezes.

“Isso reflete o sentimento de toda a Casa em favor da estabilidade e do trabalho respeitoso e profícuo do atual presidente. Nunca deixamos de defender essa posição porque é o melhor para o Parlamento”, disse Niltinho, líder da bancada do PP na Alba.

Além de Niltinho e da bancada do PT, declararam abertamente apoio a Adolfo hoje os deputados Hassan (PP), Nelson Leal (PP), Felipe Duarte (PP), Antonio Henrique Júnior (PP), Eduardo Sales (PP), Laerte do Vando (Podemos), Olívia Santana (PCdoB), Fabrício Falcão (PCdoB), Bobô (PCdoB), Zó do Sertão (PCdoB), Matheus Ferreira (MDB), Rogério Andrade (MDB) e Binho Galinha (PRD).

Movimentação pela vice

Com o apoio da maioria dos deputados da Alba direcionados a Adolfo Menezes, os demais parlamentares estão de olho na primeira vice-presidência da Casa. Alguns nomes como Ivana Bastos (PSD) e Marquinho Viana (PV) já sinalizaram a intenção de disputar o posto, atualmente ocupado por Zé Raimundo (PT).

Também no dia de ontem, o PT, após reunião com o presidente da Alba, o líder do governo na Casa, Rosemberg Pinto (PT), a expectativa é a de que seja mantida a regra da proporcionalidade na Assembleia, cabendo à Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB) a indicação da vice-presidência, e ao União Brasil a primeira secretaria.

Nos bastidores, a disputa pela 1ª vice-presidência tem se intensificado principalmente diante da impossibilidade de Adolfo Menezes não ser novamente conduzido ao posto, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar ações do mesmo tipo de outras Assembleias Legislativas pelo país. Desta forma, o primeiro na linha sucessória ocuparia a Presidência.