O Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) instaurou um inquérito para investigar um um empregador que manteve 20 trabalhadores em condições de trabalho análogas à escravidão em uma fazenda de colheita de café, na cidade de Barra do Choça, no sudoeste da Bahia.
Durante uma fase da Operação Resgate 2, os trabalhadores foram resgatados no dia 11 de julho deste ano, em ação conjunta que reuniu diversos órgãos públicos no combate ao trabalho análogo à escravidão. A operação já resgatou 337 trabalhadores só neste mês, em vários estados do Brasil.
O local, um estabelecimento rural conhecido como "Fazenda Gaviãozinho", foi inspecionado. Ao todo, cerca de 100 trabalhadores foram entrevistados, a maior parte deles fazia atividade de colheita manual de café.
De acordo com o MPT-BA, foi marcada uma audiência com o empregador, mas ele não compareceu. O órgão avalia ainda a possibilidade de ajuizar ação judicial para cobrança de verbas rescisórias e indenizações.
O MPT informou ainda que todos os funcionários da colheita estavam sem registro do contrato de trabalho. Foram identificadas ainda outras irregularidades, sendo a mais grave delas a submissão de 20 trabalhadores a condições de trabalho análogas à escravidão. As informações são do G1.