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Vítima de ataque a boate gay em Orlando enviou mensagem à mãe dizendo que iria morrer

Uma das 50 vítimas fatais do ataque terrorista a uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos, avisou à mãe que iria morrer

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Uma das 50 vítimas fatais do ataque terrorista a uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos, avisou à mãe que iria morrer. Eddie Jamoldroy Justice, de 30 anos, estava trancado no banheiro quando enviou uma mensagem para o celular da mãe relatando o ataque. "Estão atirando. Ele está vindo. Vou morrer", escreveu ele. Momentos antes a vítima já havia se declarado para sua mãe. "Mamãe, te amo", escreveu.

O ataque feito pelo atirador Omar Saddiqui Mateen deixou outras 53 pessoas feridas, na madrugada deste domingo (12). O número de mortos já faz do ataque o pior a tiros da história dos Estados Unidos, de acordo com o G1, e também o pior massacre terrorista em solo americano depois do 11 de setembro. O último com proporções comparáveis foi o massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos.

O atirador morreu durante a troca de tiros com a polícia e, de acordo com o FBI, era um cidadão norte-americano filho de pais afegãos, que comprou legalmente duas armas de fogo na última semana. Antes do ataque, Mateen ligou para o 911 disse ser leal ao Estado Islâmico. O atirador já havia sido investigado por ter citado possíveis ligações com terroristas a colegas de trabalho e foi interrogado pelo FBI em duas ocasiões.

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Foto: Reprodução/Facebook