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Venezuelanos são quase 70% dos refugiados com carteiras de trabalho emitidas em 2018

Haitianos continuam a liderar emprego formal entre imigrantes no Brasil, seguidos por venezuelanos, paraguaios, argentinos e bolivianos, segundo relatório do Ministério da Justiça

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Os venezuelanos são os principais destinatários das mais de 36 mil carteiras de trabalho emitidas pelo governo brasileiro em 2018 a refugiados e solicitantes de refúgio, segundo o relatório Anual do Observatório das Migrações Internacionais apresentado na manhã desta quinta-feira (22), no Ministério da Justiça e Segurança Pública.

De acordo com o documento, 68,4% das 36.384 carteiras de trabalho expedidas a pessoas nesta situação em 2018 foram para venezuelanos. Os haitianos aparecem na sequência (19,1%), seguidos pelos cubanos (4,8%).

"Somente nos primeiros seis meses de 2019, a movimentação de trabalho de venezuelanos foi superior a todos no ano de 2018, o que sinaliza que o mercado formal de trabalho vem absorvendo formalmente o contingente e integrando-os no país", afirmou a secretária nacional de Justiça e presidente do Conselho Nacional de Migração, Maria Hilda Marsiaj.

Entre os refugiados no mercado de trabalho formal, o relatório registra que mais de 90% tinham jornadas de trabalho superior a 44 horas semanais de 2011 a 2017, com média salarial de 1,5 salário mínimo.

G1 // IF