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Suspeito de atacar feira em Berlim é morto Milão, diz governo italiano

Ministro do interior italiano afirmou que Anis Amri foi morto em Milão durante uma patrulha de rotina.

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Polícia isola área onde o tunisiano Anis Amri foi morto em Milão (Foto: Daniele Bennati/AP Photo)

O tunisiano suspeito de atacar uma feira de Natal em Berlim, na Alemanha, foi morto a tiros em Milão, na Itália. “Sem sombra de dúvida é Anis Amri”, afirmou o ministro do interior italiano, Marco Minniti, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (23). Minniti afirmou que Anis Amri foi morto após ser parado por um patrulhamento de rotina. 

Anis Amri foi morto na madrugada desta sexta em Sesto San Giovanni, em Milão. De acordo com o jornal italiano "Corriere della Sera", dois agentes pararam o jovem que estava andando sozinho no escuro e pediram os documentos. Porém, o jovem tirou uma arma de sua mochila e atingiu um policial no ombro. A polícia reagiu.

A Alemanha ainda não confirmou a informação. A Reuters informa que ele foi identificado após análise das impressões digitais.

O policial que foi ferido por Amri tem 36 anos segue internado. Ele deve ser operado, mas seu estado de saúde é bom, segundo a agência Ansa.

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Tunisiano suspeito de atentado em Berlim é morto em Milão, dizem agências de notícias

Mesquita

Anis Amri foi fotografado em uma mesquita horas depois do atentado. Segundo a polícia, ele dirigia o caminhão que atropelou uma multidão, deixando 12 mortos e 48 feridos, na noite de segunda-feira (19). Ele estava desaparecido.

As fotos, divulgadas pelo jornal alemão “Bild”, mostram Anis Amri com um casaco de frio e um gorro na entrada de uma mesquita em um tradicional bairro operário de Moabit, no centro de Berlim. As imagens mostram o tunisiano em imagens capturadas em de 14 e 15 de dezembro e depois na segunda-feira à noite.

Essa mesquita é conhecida, segundo o Serviço Secreto Alemão, pela ligação dos seus organizadores com o Estado Islâmico. Polícia alemã tinha câmera na saída da mesquita, segundo informações do Jornal da Globo. O “Bild” afirma que a polícia chegou a essa conclusão após escutas telefônicas.

Tunisiano suspeito é fotografado em mesquita após ataque em Berlim (Foto: Reprodução/TV Globo)

Logo depois do atentado, a polícia prendeu um paquistanês, que foi considerado suspeito por deixar o local do atentado correndo. Um civil alemão o perseguiu e avisou a polícia. No dia seguinte, ele foi liberado por falta de provas.

A polícia só começou a perseguir Anis Amri depois que autorização de residência provisória foi encontrada sob o banco do caminhão. Na quinta-feira (23), os investigadores divulgaram ter encontrado digitais de Anis Amri na porta e no volante do veículo.

Reprodução/G1