O primeiro encontro entre dirigentes da Ucrânia e Rússia terminou sem uma resolução. O país governador por Vladimir Putin rejeitou a proposta de cessar-fogo e para retirar do território ucraniano as suas tropas militares.
De acordo com informações da agência RIA, o assessor presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, diz que ambos os representantes vão voltar às capitais sem uma solução para o conflito, que tende a continuar.
A invasão de tropas russas à Ucrânia iniciou há cinco dias. O conflito já resultou na morte de mais de 100 pessoas e 7 crianças. As informações são da CNN Brasil.
Na última sexta-feira, o presidente Volodymyr Zelensk pediu para falar diretamente com Putin.
“Gostaria de me dirigir ao presidente da Federação Russa mais uma vez. Há combates em toda a Ucrânia agora. Vamos nos sentar à mesa de negociações para impedir a morte das pessoas”, disse Zelensky.
A reunião extraordinária da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que discute a guerra da Ucrânia, começou por volta das 12h nesta segunda.
O primeiro a falar foi o embaixador da Ucrânia junto à ONU, Sergiy Kyslytsya.
"“Se a Ucrânia não sobreviver, a paz tampouco sobreviverá. Se a Ucrânia não sobreviver, a ONU não sobreviverá. Não se iludam: se a Ucrânia não sobreviver, não será uma surpresa se a democracia ruir em seguida”, declarou o embaixador.
O segundo país programado para falar na Assembleia-Geral foi justamente a Rússia, com o embaixador Vasily Nebenzya. Ele afirmou que as ações russas têm sido “distorcidas” e reafirmou que o objetivo da operação é “desmilitarizar e desnazificar” a Ucrânia.
O Brasil é o 16º na fila para discursar.