O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta quarta-feira (21) a convocação de 300 mil homens para reforçar o Exército na guerra contra a Ucrânia. Foi assinado um decreto presidencial para oficializar a mobilização.
Em declaração à emissora nacional, Putin voltou a culpa nações ocidentais por provocar a Rússia e incentivar a guerra com a Ucrânia, que causa grave prejuízo econômico à Europa.
A guerra já se arrasta há 7 meses e o governo russo nunca declarou quantos soldados já morreram em campo de batalha. Por enquanto, a convocação não se trata de um recrutamento geral de todos os homens em idade de guerra.
"Repito, estamos falando de mobilização parcial, ou seja, somente os cidadãos que estão atualmente na reserva estarão sujeitos ao alistamento e, acima de tudo, aqueles que serviram nas forças armadas têm uma certa especialidade militar e experiência relevante", disse.
Segundo informações do colunista Jamil Chade, do UOL, o governo chinês também emitiu um comunicado, apelando para que a crise seja resolvida por meio do "diálogo". Mas Putin deixou claro em seu discurso que o Ocidente, ao financiar a resistência ucraniana, cruzou linhas importantes na relação com Moscou e que, portanto, a operação já colocaria em risco a segurança russa.