O Plano País, programa apresentado por Juan Guaidó para conter a crise na Venezuela, tem como prioridade "resgatar o direito e a democracia", assim como restabelecer a capacidade do país "para fornecer bens e serviços públicos". Outro objetivo é "criar mecanismos para prestação de contas que possam ser monitorados pelos cidadãos".
"Todo o plano para resgatar a Venezuela passa por a libertar das forças que a oprimem", destacou Guaidó ao apresentar o plano ontem (31) no auditório da Escola de Ciências Económicas e Sociais da Universidade Central da Venezuela. "Depois da libertação é imperativo recuperar o Estado venezuelano e colocá-lo ao serviço do povo, dar poder aos venezuelanos para que libertem as suas forças criativas e produtivas, e reinserir o país [no universo] das nações livres do mundo", acrescentou.
Segundo o texto, as grandes prioridades passam por estabilizar a economia, reativar a indústria petrolífera e criar uma nova lei de hidrocarbonetos, bem como assegurar o acesso a serviços públicos de qualidade, garantir a segurança cidadã integral, gerar confiança e segurança jurídica.
"[Queremos] restabelecer os mecanismos do mercado e as liberdades econômicas, eliminar os sistemas de controles que afogam a produção nacional, recriar um sistema judicial independente que garanta a propriedade privada, o Estado de direito e proteja os cidadãos."
Faz parte do programa garantir o abastecimento e o acesso a bens e serviços de primeira necessidade, a atenção especializada nos setores da saúde, educação e nutrição, promover empregos de qualidade e proteger o ingresso familiar.
Na área da segurança, o Plano País prevê igualmente a desmilitarização, despolitização e descentralização dos organismos de segurança, a reestruturação das instituições e da atuação dos organismos policiais.
Agencia Brasil // AO