Durante convenção de veteranos de guerra em Pittsburgh, o presidente Barack Obama defendeu sua estratégia para Afeganistão e Iraque como uma forma de tornar os Estados Unidos seguros. Obama aproveitou a ocasião para buscar apoio entre os americanos para o acordo nuclear com o Irã, assim como ressaltar a aproximação que permitiu a reabertura das embaixadas em Havana e Washington. Ele, no entanto, afirmou não ter se esquecido de americanos que estão presos no Irã e prometeu trazê-los de volta aos EUA.
— Nós nos afastamos de políticas antigas, como forma de conseguirmos um futuro melhor. Foi o que fizemos com Cuba. Não temos medo de nos comprometer. Fizemos um acordo nuclear com o Irã. Com esse acordo vamos afastar o Irã de uma bomba. Com esse acordo conseguimos acesso às instalações nucleares. Com esse acordo temos uma chance de resolver a questão. Agora, se o Irã resolver romper o acordo, seja daqui a dez anos, então presidente americano terá mais instrumentos para tomar uma medida — afirmou.
O presidente americano disse preferir a diplomacia a “entrar em outro conflito, enfiando filhos e filhas para lutar no exterior”. Ele, no entanto destacou que as sanções ligadas ao apoio a grupos terroristas permaneceriam e prometeu trazer os americanos presos no Irã, citando-os nome a nome.
— Não vamos descansar até trazer para casa nossos americanos injustamente detidos no Irã. Jornalista Jason Rezaian deve ser solto. O pastor Saeed Abedini deve ser solto. Amir Hekmati, ex-sargento dos fuzileiros navais, deve ser solto. O Irã deve nos ajudar a achar Robert Levinson.
Sobre os veteranos, Obama disse ainda que era necessário acabar com o estigma e a vergonha que envolve ex-combatentes com problemas mentais.