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Obama prega unidade e diz que facilitará transição a governo Trump

Não poderia estar mais orgulhoso dela', disse presidente sobre Hillary.

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Obama faz discurso nesta quarta-feira (9) (Foto: AP Photo/Pablo Martinez Monsivais)

O presidente dos EUA Barack Obama se pronunciou nesta quarta-feira (9) sobre o resultado da eleição presidencial e disse que instruiu sua equipe a garantir uma transição de sucesso para o próximo presidente, Donald Trump.

O presidente afirmou que o país precisa agora de um senso de "unidade, inclusão e respeito pelas instituições". "Somos todos americanos primeiro, patriotas primeiro. Todos queremos o que é melhor para o país", afirmou.

Ele pediu aos jovens americanos que se mantenham encorajados e não se tornem cínicos.

Obama também elogiou Hillary e disse que "não poderia estar mais orgulhoso dela". Disse ainda que sua candidatura foi "histórica" e "deixa uma mensagem às nossas filhas".

Ele afirmou que que "não é segredo" que ele e Trump têm diferenças significativas, mas que o felicitou e o convidou para uma reunião na Casa Branca.

O presidente falou sobre suas realizações no cargo e afirmou que sua equipe deixou um país melhor e mais forte do que oito anos atrás.

Obama participou ativamente da campanha da democrata Hillary Clinton, fazendo discursos e mesmo criticando a atuação doFBI na investigação dos e-mails da candidata. Ela foi acusada de usar seu servidor particular para tratar de assuntos confidenciais na época em que era secretária de Estado. Ao longo da campanha, Trump criticou a administração de Obama. 

'Diálogo muito agradável'
A chefe da campanha de Trump, Kellyanne Conway, tinha dito mais cedo que Obama telefonou para Trump na madrugada da quarta, quando ele estava em um evento com partidários em Nova York. Ele respondeu à chamada logo depois de descer do palco.

Os dois tiveram o que ela descreveu como um "diálogo muito agradável" e podem se reunir na quinta-feira.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, já havia dito a jornalistas na semana passada, a bordo do avião presidencial Air Forte One, que o presidente tinha sua agenda vaga nesta quarta e quinta para uma possível reunião com o eleito.