O governo de Israel intensificou os bombardeios na Faixa de Gaza, em preparação para um ofensiva terreste. Entretanto, o mundo observa com bastante atenção as ofensivas em outras regiões.
Os movimentos mais recentes foram ataques de mísseis que atingiram os dois principais aeroportos da Síria neste domingo (22) e um alerta do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, para o Hizbullah de que se o grupo abrir uma nova frente de guerra, levaria “devastação” ao Líbano.
Entre as reações a uma possível escalada, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, avisou que o país não hesitaria em agir para se defender na região. “Se algum grupo ou país tem a intenção de aumentar o conflito e tirar proveito dessa situação infeliz, nosso aviso é: não tentem”, afirmou à ABC News.
Com ao menos 1.400 mortos do lado israelense e mais de 4.800 entre palestinos, a guerra ainda parece distante da conclusão prometida por Netanyahu de aniquilar o Hamas, responsável pelo massacre de 7 de outubro em território israelense.
Na manhã deste domingo (22), o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que 266 palestinos morreram em decorrência de ataques israelenses nas 24 horas anteriores. Do total, 117 eram crianças.