Uma grande explosão atingiu nesta terça-feira a região portuária em Beirute, capital do Líbano, deixando ao menos 50 mortos e mais de 2.700 feridos, segundo o mais recente balanço, que vem sendo atualizado com frequência. O governo decretou um dia de luto nacional nesta quarta-feira, enquanto o presidente Michel Aoun convocou uma reunião de emergência do Conselho Superior de Defesa. O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, prometeu que os responsáveis pela explosão pagariam o preço.
Ainda não há detalhes sobre o que teria causado o incidente, que se espalhou por dez quilômetros. O chefe da Segurança Geral do Líbano, o general Abbas Ibrahim, afirmou que a explosão começou num "armazém contendo materiais explosivos confiscados há anos". Ele advertiu contra "conclusões precipitadas" de que teria havido um ato terrorista. O premier disse que o caso está sendo investigado:
— Eu prometo a vocês que essa catástrofe não passará sem resposta. Os responsáveis pagarão o preço — disse Diab, em um discurso televisionado, pedindo ajuda aos países amigos do Líbano. — Os fatos sobre este armazém perigoso, que existe desde 2014, serão anunciados, mas não irei antecipar as investigações.
Globo/// Figueiredo