Enquanto detalhes sombrios surgem sobre o homem acusado de decapitar a mulher no Arizona, EUA, funcionários divulgaram vídeo da primeira aparição de Kenneth Wakefield no tribunal, onde ele aparece interrompendo o andamento do processo com um grito estridente. As informações são do site "NBC News".
De acordo com um documento judicial divulgado nessa segunda-feira (03.08), Wakefield, 43 anos, disse à polícia que ele decapitou a mulher, Trina Heisch, 49, porque "estava tentando fazer com que o mal saísse dela".
A polícia encontrou várias facas ensanguentadas no apartamento, de acordo com o documento. Ao ser encontrada, "Trina tinha várias marcas de facadas pelas mãos e braços, provavelmente ao tentar se defender do agressor."
No vídeo da audiência no tribunal de Wakefield, o procurador diz que, no momento do suposto assassinato, Wakefield, que autoridades descreveram como doente mental, não havia tomado suas medicações ou teria ingerido-as com "maconha".
Durante o vídeo, Wakefield é visto usando uniforme listrado. Seu braço esquerdo, o que a polícia disse ter sido parcialmente cortado, envolto em uma bandagem branca.
Em um ponto, durante uma descrição terrível do suposto assassinato, Wakefield baixou a cabeça e soltou um grito agudo. A fiança de Wakefield foi definida em US$ 2 milhões, cerca de R$ 6 milhões.
A polícia descobriu o corpo da mulher no apartamento encharcado de sangue do casal em 25 de julho, depois de um vizinho ligar para a emergência. Quando os policiais responderam, Wakefield atendeu a porta nu, informou a Associated Press.
Além do ferimento no braço, ele também estava sem um olho. Heisch foi encontrado em um armário do quarto, juntamente com dois cães decapitados.
Wakefield havia estado em um hospital psiquiátrico por pouco mais de dez anos após tentar matar a própria mãe, de acordo com relatos da afiliada da NBC, KPNX. Ele foi solto em novembro do ano passado.