O Estado Islâmico reivindicou nesta segunda-feira (2) o ataque em uma boate que deixou 39 mortos e 69 feridos em Istambul, na Turquia, segundo a Reuters. O ministro do Interior turco, Suleyman Soylu, afirmou que uma operação policial está em andamento na busca pelo autor do atentado da madrugada de domingo (1º).
As autoridades estão coletando evidências que possam levar à sua identidade. Segundo o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, o atirador deixou sua arma no local do crime. "Alguns detalhes começaram a emergir, mas as autoridades estão trabalhando para atingir um resultado concreto." Ainda não há clareza sobre quem tenha cometido o atentado, segundo Yildirim.
Segundo a agência EFE, o primeiro-ministro desmentiu que o atirador estivesse vestido de Papai Noel no momento do ataque, conforme algumas testemunhas relataram anteriormente. "A polícia e as autoridades de segurança vão divulgar informações quando elas estiverem disponíveis durante a investigação", acrescentou Yildirim.
De acordo com as agências EFE e France Press, 11 vítimas são turcas, 24 de outros países e 4 corpos ainda não foram identificados. O ataque aconteceu no Reina, um dos clubes mais populares de Istambul, que também tem uma área de bar e restaurante.
Os tiros começaram por volta da 1h30 da madrugada de domingo na Turquia (20h30 de sábado em Brasília), quando havia cerca de 700 de pessoas no estabelecimento.
O local do ataque
A boate Reina é uma famosa casa noturna de Istambul, localizada em Ortaköy, um bairro do distrito de Besiktas, no lado europeu da cidade, frequentada por jovens ricos, famosos e turistas estrangeiros.
Além de pagar preços elevados, os clientes ainda devem superar um duro filtro na entrada do local. As noites começam geralmente após a meia-noite nesta casa noturna, que possui vários restaurantes e pistas de dança, além de um bar central.
Trata-se de um lugar seleto, situado a poucas centenas de metros do espaço onde ocorriam as principais celebrações do Ano Novo, às margens do Bósforo. A casa noturna inaugurada em 2002 também é acessível por barco diretamente a partir do estreito.
Reprodução/G1