Dez membros de uma célula jihadista ligada ao Estado Islâmico foram condenados a até 12 anos de prisão na terça-feira (10). Dentre os membros, estava o brasileiro Kaique Luan Ribeiro Guimarães. O goiano já havia sido preso em 2015 na Bulgária por suspeita de união com o grupo extremista.
A Espanha condenou ainda cinco marroquinos e quatro espanhois, informa a agência France Presse.
"Condenamos Taoufiq Mouhouch, Kayke Luan Ribeiro Guimarães, Mohamed El Gharbi, Gonzalo Cabezas Nunez, David Portolés Franco, Said Touay e Jacob Orellana Casado como autores criminalmente responsáveis de um crime de integração em uma organização terrorista, na qualidade dos participantes, à pena, para cada um deles, de 8 anos de prisão", diz a decisão do tribunal.
Segundo a agência France Presse, o grupo também foi preso por planejar ataques em Barcelona.
Luisa Belchior, correspondente da Globo News em Madrid, informou que o brasileiro estava tentando atravessar a fronteira da Turquia para chegar a Síria. Ele já estava sendo monitorado pela polícia da Cataluña, que tem indícios de que ele tinha ligações com uma célula do Estado Islâmico.
O brasileiro foi trazido de volta para a Espanha e condenado a oito anos de prisão, informa a Globo News. Três líderes do grupo foram condenados a 12 anos de prisão — os demais, como o brasileiro, foram sentenciados a oito anos.
À Globo News, a mãe do brasileiro disse que vai recorrer e que acredita na versão do filho, de que ele estava de férias na Turquia. A mãe do brasileiro disse ainda que Kaique é um cidadão de bem.
G1 // ACJR