Uma empresa chinesa foi acusada de exigir que as funcionárias ajustem seus planos de maternidade a um calendário para que se organizem as licenças. Segundo a imprensa local, o plano das funcionárias deverá ser ainda aprovado pela empresa e, caso as exigências não sejam cumpridas, as mulheres serão multadas em 1.000 iuanes, equivalente a US$ 161.
Além da multa, as funcionárias que não se ajustarem à norma serão desconsideradas para as promoções. Elas também poderão ter suas bonificações canceladas, caso a gravidez comprometa o rendimento do trabalho.
Outro fator limitante à maternidade das funcionárias é o estado civil e o tempo de empresa de cada uma delas. Segundo a empresa, apenas as funcionárias casadas que trabalham na empresa há mais de um ano podem postular uma vaga no calendário de planejamento de maternidade.
O jornal estatal chinês Youth Daily condenou a proposta da empresa. Segundo o veículo, atitudes como esta não consideram as mulheres como seres humanos e as trata como ferramentas de trabalho em uma cadeia de produção.
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