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Em meio a tensão militar, líder de grupo russo Wagner pede que tropas recuem "para evitar derramamento de sangue"

Em viagem à Europa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em coletiva de imprensa neste sábado (24), preferiu não comentar ainda a tensão na Rússia. Lula tem se apresentado como uma liderança para a criação de um comitê de paz para um cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia. 

STRINGER / AFP
STRINGER / AFP

O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse neste sábado (24) que ordenou que seus combatentes, que avançavam em direção a Moscou, na Rússia, voltassem para suas bases para evitar derramamento de sangue.

Segundo Prigozhin, a tropa avançou 200 km em direção à capital russa nas últimas 24 horas. A briga entre o governo da Rússia e o líder do grupo paramilitar ganhou amplitude na última sexta-feira (23), com Yevgeny Prigojin acusando o Exército da Rússia de bombardear suas bases próximas à linha de frente com a Ucrânia. 

Minutos antes do anúncio, o gabinete do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, disse que havia negociado um acordo com Prigozhin, que havia concordado em reduzir a escalada da situação. O anúncio, transmitido pelo canal oficial do Telegram da Presidência bielorrussa, aponta que Prigozhin concordou em interromper o movimento de combatentes de Wagner ao redor da Rússia.

“Agora é a hora em que o sangue pode correr. É por isso que nossas colunas dão meia-volta e voltam na direção oposta para retornar aos acampamentos”, disse Prigojin em um áudio publicado no Telegram.

Em viagem à Europa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em coletiva de imprensa neste sábado (24), preferiu não comentar ainda a tensão na Rússia. "Pretendo não falar de uma coisa tão sensível sem ter as informações necessárias”. Lula tem se apresentado como uma liderança para a criação de um comitê de paz para um cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia. 

Com informações da Agência Brasil e O Globo