As autoridades do Japão encontraram nesta segunda-feira (21) os corpos de dois alpinistas que morreram após sofrerem quedas enquanto escalavam o monte Fuji, a montanha mais alta do Japão.
A polícia japonesa encontrou os corpos dos dois montanhistas identificados como Ibuki Suemoto, de 18 anos, e Katsutoshi Watanabe, de 65, que sofreram o acidente domingo e, desde então, estavam sendo procurados pelo serviço de emergência.
No domingo, Suemoto e Watanaba, originais de Hiroshima, no oeste do país, iniciaram a ascensão do Fuji com outros quatro alpinistas com a intenção de atingir o cume da montanha, mas caíram, segundo notificaram seus companheiros às autoridades.
Os dois escorregaram quando atravessavam uma encosta coberta de gelo e seus corpos foram encontrados em uma área mais baixa do monte, afirmou um porta-voz da polícia da província de Shizuoka à agência japonesa "Kyodo".
Suemoto chegou a fazer um telefonema ao serviço de emergência na manhã de domingo, após sofrer o acidente, e explicou que se encontrava perto da nona estação (a segunda na parte mais alta do Fuji) e que não podia se movimentar devido aos ferimentos.
Seu corpo foi encontrado nesta segunda-feira mais abaixo, na sétima estação do Fuji, e o de seu companheiro também estava nessa mesma altura da montanha.
Os quatro integrantes restantes da expedição desceram da montanha no domingo sem contratempos.
Com 3.776 metros de altitude, o Fuji é a maior montanha do Japão e um dos 110 vulcões ativos do arquipélago. O monte é um dos destinos turísticos mais populares do país asiático, que atrai milhares de pessoas todos os anos entre os meses de julho e setembro.
Nesse período, o monte quase não tem gelo ou neve e dispõe de várias rotas abertas para montanhistas amadores e pouco experientes.
As autoridades japonesas desaconselham a escalada na montanha durante os outros meses do ano devido às condições meteorológicas extremas e ao risco de avalanches, o que torna a ascensão possível somente para alpinistas experientes.
Reprodução: G1