Uma britânica de 23 anos, portadora de uma doença genética rara, comeu até morrer. Na ocasião, Kristy Derry tinha o Índice de Massa Corpórea (IMC) de 42,1, considerado obesidade mórbida. O IMC ideal para um adulto saudável é entre 19 e 25.
A jovem era portadora da Síndrome de Prader-Willi, que provoca constante sensação de fome e interesse em comida. Kristy, ao morrer, morava em uma instituição de suporte de vida, onde os residentes são auxiliados em suas necessidades diárias, e onde a ingestão de comida deles é monitorada.
A mãe da moça, no entanto, se queixa do local e disse que nada foi feito para impedir a morte da filha. No apartamento de Kristy, quando a jovem se mudou, havia alarmes instalados nos armários e na geladeira que tinham o objetivo de impedir que ela comesse o tempo todo.
Só que eles logos desapareceram, e ao questionar a instituição, a mãe de Kristy foi informada que eles foram retirados a pedido da jovem. Chegou ao ponto que a garota não sabia a quantidade real de comida que ingeria ao longo do dia.
"Ela não tinha noção do tamanho das refeições, mas pensava que seus pratos eram regulados (pela equipe do local). Mas, as alterações no peso eram óbvias. Suas pernas estavam inchadas, ela mal conseguia andar ou comprar sapatos", relatou Julia Fallows, a mãe de Kristy, em entrevista ao jornal Mirror.
Foto: Reprodução/Correio24h