O contador brasileiro Rodrigo Smith, que mora em Tampa, no estado da Flórida, nos Estados Unidos, há 10 anos, relatou no Programa Toda Hora desta quarta-feira (9), apresentado por Juliana Nobre e Silvana Freire, a situação em que se encontra diante do furacão Milton, fenômeno altamente destrutivo e que é a maior tempestade a atingir o estado em mais de um século.
“As coisas aqui estão bastantes conturbadas, estamos em preparação para o furacão, infelizmente ele vai atingir a gente diretamente, ele é muito forte e está na categoria entre 5 e 4, então vai atingir a gente em cheio, infelizmente, não é algo bom, ou que possa evitar, tem como amenizar pouca coisa, mas infelizmente é uma coisa muito grande da natureza que vai devastar a cidade muito grande”, contou o contador.
A cidade já possui áreas de evacuação, para que a população seja abrigada. Quando o furacão atinge a localidade pode ser destrutivo através da água e do vento. As zonas atingidas pela água, que inunda a cidade, precisa ser evacuada, não tem como barrar para que o elemento natural não atinga, então essas pessoas precisam ir para as áres de evacuação, enquanto as zonas atingidas pelos ventos precisam ser protegidas, colando recursos em janelas, portas, porque coisas podem voar, ou serem arrancadas.
“Todo ano nós temos a temporada de furacões, mas não dessa forma, inclusive, em Tampa alguns furacões eram desviados quando chegava alguma ameaça para cá, mas dessa vez, infelizmente, ele veio forte e nesse momento não tem mais como desviar, inclusive a última vez que tivemos algo dessa categoria foi há 100 anos atrás”, relatou.
Milton é atualmente uma tempestade de categoria 5, com ventos ferozes de até 270 km/h. A previsão é de que atinja a Flórida com força total na noite desta quarta-feira (9), horário local, menos de duas semanas depois de o Estado ser atingido pelo devastador furacão Helene.
Parte da população de Tampa já começou a esvaziar a cidade e, com isso, longos trechos de trânsito foram registrados na rodovia que vai para o Norte do estado. Equipes de resgate também apressaram os trabalhos para limpar os destroços deixados por Helene.
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