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Baiana relata clima de apreensão após atentado na UCLA

Imagens da câmera interna mostram policiais vistoriando salas.

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A Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) foi alvo de atentado por volta das 14h (horário de Salvador) desta quarta-feira, 1º. De acordo com emissoras de televisão locais e o serviço de notícias da própria universidade no Twitter, duas pessoas morreram. Uma das vítimas ainda não teve a identidade revelada, e a outra teria sido um dos atiradores.

 

Residindo nos EUA há quatro anos, a soteropolitana Natássia Guedes Alves Hott, 30 anos, é professora e doutoranda em Cinema Brasileiro no departamento de Espanhol e Português da universidade. No momento em que aplicava prova para seus alunos, ela recebeu notificação da polícia a ficar "dentro das salas, de porta trancada", como contou em entrevista ao Portal A TARDE.

 

"Tudo se iniciou no prédio de engenharia, onde encontraram dois corpos lá. Parece que já pegaram um atirador, mas não sabem quantos têm mais. Alguns dizem dois, outros quatro", relatou Natássia.

 

Ao saber que a universidade estava sob ataque, a doutoranda seguiu conselho dos policiais de permanecer onde estava com mais 17 alunos. Eles montaram uma barricada com mesa, cadeiras, retroprojetor e cabos na porta da sala. 

 

Natássia revela que apesar da apreensão, todos permaneceram em clima pacífico. "Ficamos calmos, quietos para não fazer barulho", disse. Depois de quase três horas em resguardo, a polícia solicitou que todos que estavam no campus evacuassem, por volta das 16h30 (horário de Salvador). " Parece que foi um homicídio seguido de suicídio. Encontraram a arma e ouvi dizer que tinha um bilhete ao lado de umas das vítimas", finalizou.