Milhares de pessoas lotaram a Avenida Paulista neste domingo para a 22ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, considerada a maior do mundo. O público vibrou com os shoes de Pablo Vittar, Preta Gil e Anitta.
Pouco depois do meio-dia, a área em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP) já estava tomada por uma multidão. O evento foi aberto pela animadora Tchaka, que lançou palavras de protesto contra o presidente Michel Temer e o Congresso, além de lembrar as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Souza. A política carioca foi lembrada inclusive pela presença de sua parceira, Mônica Benício.
— Isso é um ato político, um ato de resistência — disse Mônica, em um breve discurso. — O Brasil é um dos países que mais matam sua população LGBT. Por isso, é preciso que a gente vote com consciência.
Concentração da Parada do Orgulho LGBT, na Avenida PaulistaFoto: Marcos Alves / Agência O Globo
Para 2018, ano de eleições, o tema escolhido foi: Poder para LGBTI+, Nosso Voto, Nossa Voz. Outra novidade deste ano é a inclusão da letra I e o sinal de mais na sigla LGBT (lésbicas, gay, bissexuais e transexuais), que representa o intersexo e outras identidades.
Apesar da escolha do tema, o tom político dos discursos ficou por conta do pedido de atenção na hora de votar e das críticas ao Congresso. Entre os participantes, era possível ouvir gritos de "Fora, Temer", enquanto algumas pessoas pediam a liberdade do ex-presidente Lula.
O Globo /// Figueiredo