Em protesto contra as reformas da Previdência, trabalhista e nova lei de terceirização, as centrais sindicais convocaram uma paralisação geral para o dia 28 de abril.
A Câmara dos Deputados aprovou na semana passada um projeto que permite a terceirização de todas as atividades da empresa, inclusive aquelas chamadas de atividades-fim (principal).
Em nota conjunta, os presidentes de nove centrais sindicais afirmam que “não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, trabalhista e o projeto de terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao país”
“Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT”, dizem os presidentes dessas centrais.
No lado oposto às centrais, entidades de representação das empresas defenderam a ampliação e regulamentação da terceirização. Para gerente-executiva de relações de trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sylvia Lorena, a regulamentação da terceirização é positiva porque, antes, esse tipo de atividade era orientado por uma jurisprudência da Justiça do Trabalho.
Agora, segundo ela, as empresas estarão mais seguras para usar esse recurso, que dá possibilidade de escolher quais das suas atividades vai fazer, e quais vai terceirizar.
(VJ) (AF)