O promotor de Justiça Davi Gallo, que investiga o caso da chacina de Mata Escura, que ocorreu em dezembro do ano passado, disse que não observa nenhum indício de arrependimento na suspeita do crime, a travesti Amanda, de 25 anos.
“Você precisa ver como ela confessa. Você não vê uma gota de arrependimento”, disse o promotor, em entrevista ao apresentador José Eduardo, nesta quinta-feira (28), no Jornal da Cidade II Edição, da rádio Metrópole.
“Essas pessoas não têm recuperação. A tendência é que eles morram assassinados por um comparsa, um rival ou pela polícia. Eles não têm vida longa, mas nunca vão deixar de ser violentos”, observou.
Segundo o promotor, apenas em 10% dos casos o suspeito apresenta possibilidade de recuperação.
“Não vou generalizar, há aqueles que têm recuperação. Entre 10% a 15%. Desafio qualquer membro dos Direitos Humanos a me provar o contrário. São aqueles presos de ocasião, porque muitos já estão comprometidos pela criminalidade e impunidade. É como o menor infrator, quando ele atingir a maioridade, vai continuar cometendo crimes”, pontuou.
BBNes/// Figueiredo