Justiça

'Usar o passado nefasto da Escravidão para obter privilégio ilegal é deboche', diz presidente da OAB sobre Luislinda

A comparação com a escravidão foi feita indevidamente

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, fez críticas ao pedido da ministra dos Direitos Humanos Luislinda Valois de acumular dois salários ultrapassando o teto estabelecido pela Constituição Brasileira. De acordo com Lamachia, "a lei é clara e deve valer para todos". 

A crítica maior do presidente, no entanto, foi ao fato de Luislinda ter comparado o seu caso, de receber R$ 30 mil como aposentada e "apenas" R$ 3 mil como ministra, à Escravidão. Para Lamachia, 'usar o passado nefasto para obter privilégio ilegal é um deboche'. 

— A lei é clara e deve valer para todos, independentemente da função ou profissão exercida. O teto constitucional hoje é uma ficção. Isso precisa mudar. A comparação com a escravidão foi feita indevidamente. A ministra tenta deslocar para essa situação um argumento que não se aplica ao caso. Usar o passado nefasto da escravidão para obter um privilégio ilegal é mais um deboche contra a sociedade.

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