Plano de golpe

STF nega liberdade a policial baiano preso por envolvimento em plano para matar Lula

Wladimir teria repassado informações consideradas sensíveis do presidente Lula a militares que planejavam golpe de Estado

Policial federal baiano Wladimir Soares. Foto: Reprodução/Vakinha
Policial federal baiano Wladimir Soares. Foto: Reprodução/Vakinha

O Supremo Tribunal Federal (STF), através do ministro Alexandre de Moraes, manteve a prisão preventiva do policial federal baiano Wladimir Matos Soares. O agente é investigado por suposto envolvimento no plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Wladimir foi preso em novembro do ano passado e está custodiado em uma unidade da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal.

Estado de saúde

No pedido de liberdade, a defesa argumentou que o policial sofre de embolia pulmonar desde dezembro de 2023.

Ao negar o pedido da defesa, o ministro Alexandre de Moraes acolheu o parecer da Procuradoria-Geral da República e determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária faça exame médico-legal em Wladimir para verificar o estado de saúde do detento.

A unidade prisional também deverá informar se possui condições de fornecer eventual tratamento ao agente da Polícia Federal.

A defesa de Wladimir enfatizou que o local em que o policial está preso não tem condição de fazer exames laboratoriais que possam avaliar a coagulação sanguínea. Sem essa análise, argumentou a defesa, o agente “corre sério risco de morte”.

“É uma doença grave que ocorre quando um coágulo de sangue se desloca e obstrui uma artéria pulmonar. Dependendo do tamanho e da localização do coágulo, pode levar à morte súbita”, disse a defesa.

A decisão de Moraes em que nega liberdade a Wladimir foi expedida na última sexta-feira (24) e publicada nesta segunda (27).

Investigação

Wladimir Soares é investigado por suposta participação no plano de golpe de estado que pretendia impedir a posse do presidente Lula em janeiro de 2023.

Por ter informação privilegiada e consideradas “sensíveis” da segurança do presidente Lula, o agente teria municiado os militares do entorno do ex-presidente Bolsonaro que planejavam o suposto golpe.

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