Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba repudiaram nesta quarta-feira (29) críticas proferidas ao grupo e negaram a existência de “segredos” nas investigações.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta terça-feira (28) que o grupo é uma “caixa de segredos”. “Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos, com caixas de segredos”, disse Aras em uma live.
O MPF de Curitiba chamou as declarações de “infundadas” e citou que a discussão da qual o procurador participou era composta também por advogadas “que patrocinaram a defesa de influentes políticos e empresários investigados ou condenados na operação”.
Os procuradores, comandados por Deltan Dallagnol, negaram que há segredos ou documentos ocultos no trabalho da força-tarefa. Os arquivos, destacaram, estão registrados nos sistemas do próprio MPF e da Justiça Federal e as investigações e processos são avaliados por diversos entes, incluindo toda a sociedade.
“Não há na força-tarefa documentos secretos ou insindicáveis das Corregedorias”, argumentaram na nota.
Nesta quarta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se somou às críticas de Aras e afirmou ter a impressão de que o Ministério Público gosta de controlar, mas não quer ser fiscalizado..
Folha// Figueiredo