O juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 150 milhões nas contas de ex-executivos da OAS, do ex-marqueteiro do PT Valdemir Garreta e de ex-dirigentes do fundo de pensão Petros, na investigação que apura pagamentos de propina para construção da sede Petrobras no bairro do Itaigara, em Salvador.
A medida, tem como justificativa resguardar a recuperação dos valores desviados e foram efetuados após pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Na decisão do juiz, que é o novo titular da Lava Jato em Curitiba, foi determinado o bloqueio de valores encontrados em instituições bancárias, incluindo contas correntes, investimentos, ações, títulos de crédito e planos de previdência.
O despacho é do início de maio, mas a ordem só chegou às instituições bancárias no início deste mês. Todos os alvos já são réus na ação penal que trata do caso do imóvel conhecido como Torre Pituba / Prédio Itaigara, em tramitação na 13ª Vara Federal de Curitiba. O prédio pertencia à Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.
“Segundo a denúncia, em todo o procedimento de contratação desta obra houve direcionamentos e superfaturamentos que possibilitaram o pagamento de vantagens indevidas para agentes públicos da Petrobras, dirigentes da Petros e ao Partido dos Trabalhadores – PT, além de terceiros com eles conluiados que se enriqueceram ilicitamente, em detrimento da Petrobras e da própria Petros, que é mantida também com recursos da estatal patrocinadora”, apontou o juiz.
Bahiaba/// Figueiredo