Uma operadora de calçados de Itapetinga será indenizada em R$ 20 mil e reintegrada ao trabalho na Vulcabras/Azaleia após sua dispensa ser considerada discriminatória, já que a trabalhadora vive com hanseníase, uma doença crônica que carrega estigma social. O entendimento do juiz Antônio Souza Lemos Júnior foi de que a ex-funcionária, foi alvo de discriminação pela condição de saúde, O caso aconteceu em Itapetinga, no sudoeste do estado.
Segundo a trabalhadora, ela está desempregada e se sente excluida do mercado de trabalho, além de impedida de manter o tratamento. Esse foi o motivo que a levou a pedir na Justiça do Trabalho a reintegração ao serviço e também indenização por dano moral. A empresa, por sua vez, negou a natureza discriminatória da dispensa, alegando desconhecimento da enfermidade e citando a dispensa de vários funcionários na época.
A decisão cabe recurso, de acordo com o tribunal Regional do Trabalho.