A juíza Silvia Lúcia Bonifácio Andrade Carvalho decretou, nesta quinta-feira (27) a prisão preventiva dos 10 investigados na Operação Pityocampa, que foram presos temporariamente no último dia 18.
Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), eles formam uma organização criminosa que é responsável por desviar mais de R$ 100 milhões da saúde pública do município de Feira de Santana.
São eles: Haroldo Mardem Dourado Casaes (dono do Instituto de Doenças do Aparelho Digestivo – Idad), os empresários Salomao Abud do Valle, Helton Marzo Dourado Casaes (Rotary Clube de Feira de Santana), Robson Xavier de Oliveira, Rogério Luciano Dantas Pina, Diego Januário Figueiredo da Silva, Aberaldo Rodrigues Figueiredo, Januário do Amor Divino (Zeca), Cleber de Oliveira Reis e Antonio Rosa de Assis.
Na decisão desta quinta, a magistrada da Vara Recesso Criminal pontua que se os suspeitos fossem colocados em liberdade, poderiam usar do “poder econômico e político” que têm para comprometer o curso das investigações.
“Não só a garantia da ordem pública deve ser valorizada neste momento, a necessidade de se garantir a instrução criminal também encontra-se presente, vez que o poder econômico e político daqueles que participam desta organização pode levar a manipulação de provas e a dificultar a obtenção da verdade durante a instrução criminal”.
A juíza afirmou ainda que a ação do MP-BA “reuniu elementos de prova que indicam a participação dos representados em crimes de extrema gravidade, além de provas da materialidade destes delitos”.
BNwess /// Figueiredo