Depois da determinação do ministro Dias Toffoli para que o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo fosse solto, o juiz da 6a Vara Federal Criminal de São Paulo, Paulo Bueno de Azevedo, estendeu a medida do Supremo Tribunal Federal (STF) aos demais investigados e mandou soltar outros sete presos da Operação Custo Brasil.
Com a decisão, apenas três das onze pessoas detidas durante a operação permanecerão presas. Uma delas é o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que já cumpre pena a que foi condenado na Operação Lava Jato pelo juiz Sergio Moro, em Curitiba.
Conforme a ordem do juiz Paulo Bueno de Azevedo, serão soltos o advogado Guilherme de Salles Gonçalves, Joaquim José Maranhão da Câmara, Daisson Silva Portanova, Dércio Guedes de Souza, Emanuel Dantas do Nascimento, Washington Luis Viana e Valter Correia da Silva, ex-secretário de municipal de Gestão de São Paulo.
Todos eles serão impedidos de entrar em contato com os demais investigados. Também serão obrigados a comparecer à justiça, em São Paulo ou na cidade onde morarem, a cada 15 dias, não poderão deixar o país e estão suspensos do exercício de cargos públicos.
Eles não usarão tornozeleira eletrônica ou serão monitorados eletronicamente porque, segundo o juiz, principalmente “em tempos de cortes de despesas”, o Tribunal Regional Federal (TRF) não dispõe de convênios para a utilização de tornozeleiras.
(Agência Brasil) (AF)