O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes mandou libertar o empresário Eike Batista.
Eike está preso no Rio desde desde janeiroem um desdobramento da Operação Lava Jato.
Para Gilmar Mendes, o perigo que Eike oferece à ordem pública ou à instrução do processo “pode ser mitigado por medidas cautelares menos gravosas do que a prisão”.
Na decisão, Mendes afirmou que os crimes que Eike teria cometido “estariam ligados à atuação de um grupo político, atualmente afastado da gestão pública”. No começo do mês, Gilmar Mendes negou um pedido de liberdade feito pela defesa de Eike.
Eike Batista e seu braço-direito, Flávio Godinho, foram alvos da Operação Eficiência sob a suspeita de lavar US$ 16,5 milhões em esquema de pagamento de propinas com uso de contratos fictícios direcionadas ao ex-governador Sergio Cabral entre 2010 e 2011. A prisão foi determinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7a Vara Federal.
Ao conceder habeas corpus a Godinho,Gilmar Mendes justificou que “embora graves”, os fatos teriam acontecido muito tempo antes da prisão de 2017. Para ele, Godinho “não é acusado de manter um relacionamento constante com a suposta organização criminosa”.
(Agência Brasil) (AF)