Justiça

Geddel Vieira Lima vai continuar preso na Lemos de Brito. Ministro do STF nega prisão domiciliar

Defesa diz que Geddel está no grupo de maior risco para o coronavírus

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin rejeitou nesta 2ª feira (30.mar.2020) pedido para conceder prisão domiciliar ao ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Os advogados de Geddel argumentavam que Geddel se enquadra no grupo de maior risco para a covid-19, doença causa pelo novo coronavírus, por ser idoso e ter doenças crônicas.

O ex-ministro foi condenado, junto com o irmão Lúcio Vieira Lima, por crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, relacionados ao caso dos R$ 51 milhões encontrados em malas de dinheiro e caixas em 1 apartamento em Salvador, em 2017.

Na decisão, Fachin afirmou que recebeu informações do juiz responsável pela execução da condenação de Geddel em relação às condições da prisão onde o ex-ministro está detido. Destacou que Geddel está em “cela individualizada” e apresentou todas as providências tomadas para a prevenção da transmissão do coronavírus no local, o que torna desnecessária a prisão domiciliar.

Fachin também ordenou que sejam intimados os advogados do ex-ministro e seu irmão, além da AGU (Advocacia Geral da União), para que eles apresentem manifestações sobre o pedido da PGR (Procuradoria Geral da República) em relação ao destino dos R$ 51 milhões. A PGR quer que os recursos sejam destinados às medidas de combate ao novo coronavírus.

 

Redação do LD// Figueiredo