Justiça

Fux chama de 'covarde' assassinato de juíza e defende medidas contra o feminicídio

Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi esfaqueada pelo ex-marido na véspera do Natal.

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Foto: (Reprodução/TV Globo)

Juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi                              Autor do crime, o engenheiro                                                                                                                                                                                    Paulo José Arronenzi

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, lamentou nesta sexta-feira (25) o assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, 45 anos, morta a facadas pelo ex-marido na véspera de Natal.

Em nota pública, divulgada em nome do STF e do CNJ, Fux chamou o crime de “covarde” e se disse comprometido “com o desenvolvimento de ações que identifiquem a melhor forma de prevenir e de erradicar a violência doméstica contra as mulheres no Brasil”.

O crime ocorreu na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) foi esfaqueada na Avenida Rachel de Queiroz, na frente das três filhas do casal.

Autor do crime, o engenheiro Paulo José Arronenzi não tentou fugir e permaneceu próximo ao corpo da ex-mulher até a chegada da polícia. Preso, ele não quis falar na delegacia e disse que só vai se manifestar em juízo, segundo informações da polícia.

“A tragédia da violência contra a mulher, as agressões na presença dos filhos, a impossibilidade de reação e o ataque covarde entraram na nossa casa, na véspera do Natal, com a notícia do feminicídio da juíza de Direito Viviane Vieira do Amaral Arronenzi”, afirmou Fux na nota.

 

G1/// Figueiredo