Justiça

Familiares de estudante clamam por justiça

Participantes do ato deitaram na rua Manoel Barreto, onde o estudante foi agredido

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Participantes do ato deitaram na rua Manoel Barreto, onde o estudante foi agredido - Foto: Alessandra Lori l Ag. A TARDE

 

Amigos e familiares do estudante Kaique Abreu, 22 – morto no último dia 9, após ser agredido quando retornava do Carnaval –, se reuniram, na manhã deste domingo, 25, em uma caminhada para pedir o fim da violência.

Com faixas, cartazes e vestidos com camisas que estampavam a mensagem para quem tem fé, a vida nunca tem fim, os participantes caminharam da rua Manoel Barreto, no bairro da Graça, local onde o jovem foi agredido, até o Farol da Barra. 

O ato atraiu também pessoas que residem em outras ruas da Graça. Da sacada dos edifícios, os moradores estendiam nas janelas lençóis e toalhas da cor branca, simbolizando a paz. 

Ainda no local do ato, os familiares deitaram na via principal e permaneceram em silêncio durante um minuto, como forma de pedir por justiça. Logo em seguida, uma oração foi realizada em memória de Kaique. 

Segundo a tia do estudante, Patrícia Moreira, a mobilização teve como objetivos pedir paz e proteção para os jovens. “O nosso propósito é mobilizar a sociedade e os órgãos competentes para ajudar. Sabemos que já ajudaram, mas ainda não é o suficiente. Por isso, estamos pedindo paz no geral, e que a justiça seja feita como realmente ela deve ser feita”, disse. 

Durante a caminhada, mensagens de solidariedade eram direcionadas aos familiares do jovem. A manifestação chamou atenção, ainda, para a importância da doação de órgãos. Após a confirmação da morte cerebral de Kaique, a família dele autorizou a doação dos órgãos. Cerca de cinco pacientes, que aguardavam na fila de transplante, receberam o dois rins, o fígado e as duas córneas do jovem. 

 

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