Numa sentença de contornos duros, Eike Batista foi condenado pela juíza Rosália Figueira , da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a cumprir 10 anos e onze meses em regime semi aberto — ou seja, terá que dormir na prisão, mas poderá passar o dia fora, trabalhando.
O motivo foi a aventura de Eike na fracassada OGX, sua empresa de petróleo. Ele é acusado de manipular o mercado de capitais. E foi condenado por enganar os investidores.
Ainda de acordo com a juíza Rosália, sua condenação refere-se "à estimativa de bilhões de barris de petróleo potencialmente extraível em poços, ainda em fase de perfuração (…) de áreas do pré-sal localizadas na Bacia de Campos e de Santos". Essas áreas, que pertenciam à época à OGX "foram, posteriormente, devolvidas à ANP, sem produzir sequer uma gota de óleo".
Globo /// Figueiredo