Justiça

Câmara retoma análise de prisão de deputado suspeito de mandar matar Marielle Franco

A manutenção da prisão precisa de maioria absoluta, ou seja, 257 votos

Divulgação| Zeca Ribeiro | Câmara dos Deputados
Divulgação| Zeca Ribeiro | Câmara dos Deputados

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados retoma nesta quarta-feira (9) a análise da prisão do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Em seguida, a medida vai a plenário na Casa. Os deputados Gilson Marques (Novo-SC), Fausto Pinato (PP-SP) e Roberto Duarte (Republicanos-AC) pediram vistas ao processo na primeira tentativa da casa de chegar a um entendimento sobre manter a prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do parlamentar Chiquinho Brazão, suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco.

Passando na CCJ, o relatório vai ser votado em plenário e a manutenção da prisão precisa de maioria absoluta, ou seja, 257 votos. A avaliação de fontes no plenário é de que a votação está dividida na Câmara, que pode querer mandar um recado para o STF.

Brazão foi preso em 24 de março, no Rio de Janeiro, ao lado do irmão Domingos Brazão, na Operação Murder, Inc. da Polícia Federal. Segundo a Polícia Federal, a morte de Marielle foi idealizada pelos irmãos e planejada pelo ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. O motivo seria a disputa por regularização de áreas nas mãos de milícias.