Um grupo de criminalistas articula um movimento para convencer a Ordem dos Advogados do Brasil a pedir formalmente à presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, que reabra o debate sobre prisões em segunda instância.
O grupo, que inclui defensores de vários investigados pela Lava Jato, quer dar caráter institucional à iniciativa para tentar desvinculá-la do caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que corre contra o relógio para se livrar da cadeia.
O presidente da OAB, Carlos Lamachia, resiste ao movimento. A entidade é patrocinadora de uma das ações sobre o assunto que estão à espera de julgamento no plenário da corte.
Na avaliação de um ministro do STF, as pressões que Cármen sofre para pautar a discussão no plenário tendem a recrudescer depois que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região marcar o julgamento dos últimos recursos de Lula, o que deve ocorrer no fim do mês.
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