Quem está viajando para curtir o São João na ilha e no interior baiano, e escolheu o ferry-boat para realizar a travessia na manhã desta quinta-feira (22), tem enfrentado um longo tempo de espera. No Terminal Marítimo de São Joaquim a movimentação é intensa desde a noite de quarta (21), quando passageiros tiveram que enfrentar cerca de 6 horas de espera.
Para atender a demanda, a Internacional Travessias, empresa que administra o sistema, disponibiliza sete ferries que estão operando no sistema bate e volta. São eles: Pinheiro, Paraguaçu, Ana Nery, Bethânia, Dorival e Zumbi.
No local, há uma grande concentração de passageiros que têm como destino final o município de Santo Antônio de Jesus, como é o caso de Geisa, de 22 anos, que aguarda o embarque há uma hora.
“Estou feliz, apesar da espera vale a pena sair da cidade, se divertir um pouquinho. Geralmente todo ano fora daqui [de Salvador], todo ano eu passo. Poucas vezes eu passei aqui, na pandemia e tudo mais, mas agora estamos voltando a viajar para muito forró, comida boa e muita feira”, comemorou Geisa.
Moradora do bairro de São Caetano, Cristina também escolheu o mesmo destino para curtir o feriado. “É dos melhores! Já passei em outras cidades…. em Cachoeira também eu gosto muito. Devo ter uma hora esperando, mas vale a pena esperar com certeza, porque saindo de Salvador, vale a pena. A cidade [Santo Antônio de Jesus] é muito enfeitada, muito bonitinha, tem show, a feira que é maravilhosa”, destacou Cristina.
Para quem está na fila dos carros, a situação está mais tranquila do que a observada ontem à noite. No momento, o final da fila chega próximo a região das 7 Portas. André está com sua família esperando há 1h30 e tem como destino final o município de Ituberá, onde nasceu. Quando chegou ao terminal, a fila parava em frente ao Colégio Estadual Landulfo Alves, no bairro da Calçada.
“Vale a pena esperar, inclusive eu vou visitar meus parentes e estou juntando o útil ao agradável. Muitos fogos, muito licor e tem uma coisa, se beber não dirija”, alertou André.
Lucas está aguardando há duas horas com sua esposa, para ir até Nazaré das Farinhas. “A família da minha esposa é de lá e a gente vai ficar lá no no sitiozinho descansando”, explicou.
Comerciantes que trabalham diariamente no local, aproveitam o movimento intenso para faturar mais. Como é o caso de Estourado do Mingau, que vende sua mercadoria há 21 anos nas proximidades do terminal.
“Aqui é a primeira qualidade. Todas as 4h da manhã estou aqui presente. Aveia, tapioca, milho verde e munguzá… Aqui tem uma qualidade que a primeira primeira linha”, defendeu Estourado.
Com informações do repórter Paulinho FP